Dopamina, C8H11NO2
Química Nova Interativa
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A DOPAMINA, 4-(2-aminoetil) benzeno-1,2-diol, fórmula C8 H11 N O2 - 153,17 g.mol-1, é um neurotransmissor.


Na molécula de DOPAMINA, salienta-se:

 

A dopamina é encontrada no cérebro da maior parte dos animais, vertebrados e invertebrados. Pertence a uma família de moléculas chamadas catecolaminas. Catecolaminas são compostos derivados do aminoácido tirosina. No caso da dopamina, ela é produzida no cérebro pela conversão do aminoácido tirosina em L-DOPA, por ação da enzima tirosina hidroxilase (TH), o qual é em seguida descarboxilado para dar a dopamina.

Dopamina1

Capa

Primeira página do estudo de James Parkinson (1755-1824) "Ensaio Sobre a Paralisia Agitante" de 1817, em que a doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez.

A dopamina tem muitas funções biológicas. É um precursor de noradrenalina, que por sua vez é usada para sintetizar adrenalina no corpo. Ambas as moléculas são hormônios. A dopamina também atua como um neuro-hormônio. Ela reduz a produção de prolactina, uma proteína responsável pela produção do leite materno. Mas sua principal função é como um neurotransmissor.

Existem muitos receptores de dopamina no cérebro e acredita-se que ela seja responsável pela sensação de bem-estar. A dopamina tem sido associada aos sentimentos de emoção, alegria e positividade, assim como a ânsia de ir atrás de objetivos ou recompensas.

A quantidade de dopamina disponível no sistema nervoso central é um fator determinante em muitas doenças como a depressão, a dependência de drogas e a doença de Parkinson. A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1818, em estudos que intitulou . A doença geralmente afeta os movimentos, o caminhar, escrever, falar e engolir. Os sintomas podem incluir agitação repetitiva, lentidão de movimentos e rigidez muscular. Parkinson é causada pela perda de células nervosas responsáveis pela síntese de dopamina. Com menos dopamina produzida, certas partes do cérebro não funcionam corretamente. Os sintomas normalmente aparecem quando 80% da síntese de dopamina nas células está reduzida.

 

Créditos:

Contribuição da aluna Stefania Souza, doutoranda do IME- RJ.