Boldina, C19H21O4N
Química Nova Interativa
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A BOLDINA, 2,9-diidroxi-1,10-dimetoxiaporfina, é um alcaloide do grupo da aporfina, um alcalóide quinolínico. Sua massa molar é 327,37 g.mol-1 e T. F. 162-164 °C. Sua fórmula molecular é C19H21O4N.

 

Na molécula de boldina salienta-se:


A boldina é o principal alcalóide presente nas folhas e cascas da planta amplamente conhecida como boldo-do-chile, Pneumus boldus Molina (família Monimiaceae), presente entre mais de 15 outros alcaloídes ja identificados na planta.

Preparações de boldo na forma de chás e infusões são consumidas em abundância, no Brasil, para distúrbios digestivos, tanto de secreções gástricas como biliares, como bem como para disturbios de motilidade intestinal.


Pneumus boldus Molina é uma árvore arbustiva, cujas folhas tem odor canforáceo e sabor bastante amargo, empregada na medicina popular e descrita nas farmacopéias de todo mundo como um fitoterápico. É originário das regiões andinas da Chile mas encontrado em diversas localidades do planeta. O nome Pneumus parece ter origem no grupo indígena chileno dos mapuches, que faziam amplo uso desta planta para vários males.


Em 1782, Molina descreveu o arbusto sob o nome de Peumus boldus, que teve seu nome botânico alterado posteriormente para Ruizia fragrans,em 1794, por Ruiz e Pavon e Boldoa fragrans em 1809, por Jussieu. Em 1869, MH Baillon apresentou um histórico completo da planta novamente sob o nome de Peumus boldus, nome que se manteve até hoje. Em 1872, Bourgoin e Verne obtiveram das folhas um óleo volátil e um alcalóide, ao qual chamaram de boldina.

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