Dimetilpolisiloxano, (C2H6OSi)n
Química Nova Interativa
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O dimetilpolisiloxano (PDMS) é um polímero de silício, orgânico, inerte, atóxico e não inflamável, de fómula geral (C2 H6 O Si)n, onde n é o número de repetições da unidade monomérica [(CH3)2SiO].

Na molécula de PDMS ressalta-se:

O PDMS é um material viscoelástico, o que significa que se comporta como um líquido viscoso, similar ao mel, e como um sólido elástico, semelhante à borracha.

Suas aplicações vão desde lentes de contato até dispositivos médicos. Também está presente em xampús, deixando os cabelos mais brilhantes e macios, nos alimentos como um agente antiespumante e em óleos lubrificantes.

O PDMS é fabricado em diversas viscosidades, variando de um líquido fino a materiais de borracha semi-sólido, o que justifica estas aplicações.

Diferentemente de outros polímeros de silício, o PDMS é bastante apolar, devido à presença das metilas expostas na superfície do polímero. Além das aplicações já citadas, estas propriedades aliadas a sua alta estabilidade fazem com que o PDMS seja amplamente empregado em análises químicas, especialmente como fase estacionária na cromatografia em fase gasosa. Além disso, é um excelente material para a análise de substâncias voláteis, a exemplo da captura de aromas presentes nos alimentos ou contaminantes.


Algumas de suas aplicações mais comuns estão nas massinhas de modelar (adicionadas de ácido bórico). O boro une fracamente as cadeias de PDMS, o que se desfaz com o movimento do material, fazendo com que as cadeias deslizem e se religuem logo a seguir. O desenvolvimento desta mistura maleável se deu durante a segunda guerra mundial, na busca de um substituto mais barato para a borracha sintética.

O PDMS também compõe o silicone vedante usado nos aquários.

Entre os diversos processos de produção industrial do PDMS está a hidrólise do dimetildiclorosilano:

n Si(CH3)2Cl2 + n H2O  → [Si(CH3)2O]n + 2n HCl

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