Cloreto de vinila, C2H3Cl
Química Nova Interativa
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O CLORETO DE VINILA, ou cloroeteno, é o monômero do PVC (policloreto de vinila). Sua fórmula molecular é C2H3Cl. A temperatura ambiente e pressão atmosférica ele se apresenta como um gás incolor (TF -154°C e TE -13 °C). Possui massa molar 62,50 g.mol-1.

Na estrutura química do CLORETO DE VINILA ressalta-se:

 

 

O PVC, ou policloreto de vinila, é um polímero termoplástico obtido a partir do cloreto de vinila, está amplamente presente no nosso dia a dia e apresenta grande versatilidade. Ele é utilizado em vários setores da indústria como, por exemplo, na fabricação de calçados, embalagens, tubos para construção civil, laminados para condicionamento de sangue e plasma, entre outros. Esta versatilidade se deve ao fato da resina ser fabricada com aditivos, o que permite a obtenção de polímeros rígidos até extremamente flexíveis.
O PVC pode ser reciclado, o que torna a sua utilização menos poluente ao meio ambiente. Atualmente, o consumo de PVC no mundo alcança milhões de toneladas por ano. De acordo com pesquisas esse número tende a aumentar cada vez mais.

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Justus von Liebig

Justus von Liebig

Em 1835, Justus von Liebig descobriu o cloreto de vinila. Esta descoberta se deu a partir de uma reação de dicloroetileno com hidróxido de potássio, em solução alcoólica.

O primeiro registro de polimerização de cloreto de vinila foi feito em 1872, ou seja, foi quando obteve-se pela primeira vez o PVC.

Em 1912 foram descobertas maneiras para obtenção do PVC comercial, um dos meios descobertos foi pela rota de acetileno. Klatte, alemão, viu nesta rota a possibilidade de utilizar o acetileno, oriundo do carbureto de cálcio, que deixava de ser usado na iluminação pública. Ale'm disso, ele descobriu sua rota de polimerização pela via dos radicais livres.

Em 1926 foram descobertos os plastificantes que são utilizados para gerar flexibilidade ao PVC.

Na década de 50 iniciou-se a produção comercial de PVC no Brasil.

Atualmente o PVC é o segundo termoplástico mais consumido no mundo. Os maiores consumidores mundiais são Estados Unidos e Europa.

O PVC é resistente à propagação de chamas especialmente devido à presença do átomo de cloro, reforçando as aplicações em fios e cabos elétricos, forros e revestimentos residenciais.

O cloreto de vinila (MVC) é obtido principalmente do eteno, oriundo da petroquímica. A rota envolve a cloração do eteno, para formar dicloroetano, que em seguida, sob aquecimento, é convertido ao cloreto de vinila. A rota a partir do etano também é uma opção, mais atual, diretamente do gás natural.

O PVC, por sua vez, é obtido através da polimerização iniciada por radicais livres, onde os inciadores mais empregados são peroxidicarbonatos, peróxidos de diacila e ésteres peróxidos.

PVCPolicloreto de Vinila (PVC)

Créditos:

Camila Jesus de Figueiredo, graduanda do curso de Farmácia da UFRJ e
Fernanda Gouvêa Gomes Ürményi, mestranda da PG Química da UFRJ